Faltam exatos trinta e dois dias para o Natal e as lojas já estão decoradas com mini papais noéis, árvores com efeites multicoloridos. Os shoppings competem por atenção e, claro, lucro certo. São promoções para as mamães e músicas com histórinhas para seus filhos, é só escolher.
Este aqui, a cada uma hora há uma apresentação para a criançada, os mais grandinhos também tem acento garantido na platéia, é se sentar e apreciar os bonecos articulados cantantes. Os olhos do mundo real não piscam diante do virtual, da falsa vida dada em seres recheados de pano, aparatos eletrônicos e borracha. Histórias que nossos avós contavam dias antes do Natal, para contagiar os pequeninos com a vida do Natal, agora são ditadas por uma voz alegre, gravada, mecânica. Esses são os tempos da modernidade, do capitalismo, dar as crianças uma esperança contada por avós de plástico.