sexta-feira, 16 de abril de 2010

aventuras da mente, não do corpo.

Esse post é grande...deixe-me explicar...ontem voltei a jogar RPG, hehehe, e por acaso o mestre do jogo encotnrou as antigas fichas de uma outra aventura que minha turma fez.
Por isso decidi colocar aqui no Blog algumas paginas....hj é apenas um início.... para irem se interando com ela. Foi muito gosto esse tempo. Ri muito, me diverti muito, deixei minha mente ir muito mais longe do que diziam. =)

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Olá,

Vou começar dizendo quem sou para não ter muitas dúvidas no futuro. É que falar muito não é lá o meu forte, mas através de meus pensamentos postos neste diário vocês terão a noção sobre quem sou e como vivencio minhas aventuras.

Meu nome é Arwaine, sou uma elfa e decidi desde pequena que seria uma grande maga. Apesar de nova, 129 anos élficos, ou 18 anos humanos (sempre preciso me lembrar disso, porque sei que a maioria dos que me conhecerão são homo sapiens sapiens, não seres de minha espécie) recebi um treinamento intenso desde muito mais jovem, já que meu mestre concorda com a minha atitude de ser uma grande maga no futuro. Por falar nisso, seu nome é Enialies, o sábio, e o conheci quando meus pais me deixaram em sua casa quando tinha sete anos humanos. Portanto, para mim ele mais que um mestre, é um pai.

Meus pais biológicos eu não lembro muito bem. Tenho vagas lembranças, como a de que minha mãe era uma exímia guerreira elfa, esguia e ágil como devem ser. Meu pai foi discípulo de meu mestre, portanto ele provavelmente estava tentando ser um grande mago também. Na época de meu abandono eu pensava muito no porquê de tudo aquilo. Qual o motivo de me deixarem na casa de um velho mago. Entendi depois com o tempo, claro. Eles estavam em busca de tesouros em terras muito distantes. Acredito que eles até estejam bem agora, provavelmente vivendo em alguma vila como pessoas distintas que representavam.

Mas desde que descobri sobre meus pais e a forma do porque vim para sua casa que meu mestre mudou sua forma de me tratar. Talvez seja para melhor, afinal aprendi muitas cosias sobre ataque e defesa desde então. Além disso, ele me liberou mais para caminhadas, algo que adoro, mas que sempre era impedida - inexperiência nesse momento não conta como ponto a favor. Foi nessas minhas caminhadas que conheci meu grande companheiro, Putz Grila. Esse simpático corvo deu muito trabalho no início, como todo começo de grandes amizades era preciso conquistá-lo. Tive de utilizar minhas habilidades mágicas, além de minha inteligência para torná-lo meu companheiro - eles gostam disso não se preocupem. O vi pela primeira vez próximo a um carvalho, quieto observando tudo com seus profundos olhos pretos. Com mãos impostas pro ar comecei minhas tentativas de transformá-lo em meu amigo. Já estava perto do almoço quando finalmente, em um momento de deslize por parte dele, consegui dominar sua mente. Assim, Putz Grila veio a se tornar meu fiel amigo. Normalmente ele fica no meu ombro esquerdo e a qualquer momento em que precise, lá está Putz Grila para me ajudar. Obviamente, por conta de nossa conexão mental – que ocorreu do uso da magia –, sempre que ele se fere eu sinto de tal maneira que há a nítida impressão de estar ferida também.

Moro na vila de Ralfest e lá conheci Astin, uma halfling que sempre aparece nos momentos em que o cheiro de comida está surgindo no ar. Em uma de suas idas em minha casa pude descobrir suas habilidades como ladina. Foi engraçado, pega com a mão na massa, mas tudo bem, pois acredito que ela ainda não desconfie sobre a minha descoberta.

sábado, 10 de abril de 2010

amar ou não?

o amor cortês é algo diferente, platônico e impossível a meu ver. Ontem conheci a história de uma freira, teve uma paixão avassaladora por um homem do exército, um tenente. O tempo os separou, ele precisava ir para outro país, ela ficou na terra natal, ele arranjou outra mulher para amar; ela desejou a morte e viveu a melancolia de seu amor, do seu ato de amar. Amar-se não era o suficiente e para isso precisava mandar cartas pro objeto amado. Foram publicadas cinco delas. E um trecho eu posto aqui. São cartas de lágrimas, de dor e de orgulho ferido.

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"Aceito, assim, sem uma queixa, a minha má fortuna, pois não a quiseste tornar melhor. Adeus: promete-me que terás saudades minhas se vier a morrer de tristeza; e oxalá o desvario desta paixão consiga afastar-te de tudo. Tal consolação me bastará, e se é forçoso abandonar-te para sempre, queria ao menos não te deixar a nenhuma outra. E serias tão cruel que te servisses do meu desespero para te tornares mais sedutor, e te gabares de ter despertado a maior paixão do mundo? Adeus, mais urna vez. Escrevo-te cartas tão longas! Não tenho cuidado contigo! Peço-te que me perdoes, e espero que terás ainda alguma indulgência com uma pobre insensata, que o não era, como sabes, antes de te amar. Adeus; parece-me que te falo de mais do estado insuportável em que me encontro; mas agradeço-te, com toda a minha alma, o desespero que me causas, e odeio a tranquilidade em que vivi antes de te conhecer Adeus. O meu amor aumenta a cada momento. Ah, quanto me fica ainda por dizer..."