quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

férias, parte II: a leitura

Ver filmes é muito bom, adoro. Assisto e não reclamo. Independentes, hollywoodianos, pipocas, bombas geométricas, nacionais....
Essas férias me dediquei a duas artes que tanto gosto. Filmes e livros. Desde criança ia a biblioteca para ler e sentir o cheiro dos fungos das folhas amareladas nas prateleiras. Fazer o quê; coisa de rato de biblioteca e de pirada das idéias. E numa dessas idas ao grande ajuntamento de livros me deparava com uma frase que me pegava de jeito: "ler é o alimento da alma". Foi o que fiz e que faço até o momento, alimento a minha alma e minha mente com os mais variados títulos e autores. Alguns consagrados, outros conhecidos apenas por quem curte fantasia. Até o momento, digo ao último dia das minhas férias contabilizei um total de 15 livros. Não me vanglorio muito porque a maioria é de fácil compreensão e de poucas páginas. 
Passei por Augusto Curry (o qual recomendo "O Vendedor de Sonhos") e Rachel Caine (a série Morganville Vampires é bacana, leve, rápida. Composta por nove livros, até hoje, conta a história da gênio Claire e sua vida nada pacata como estudante numa faculdade no interior de Textas). Todos, para mim, se surpreenderam quanto ao apelo para o leitor, o uso do anzol literário. Voltados para públicos diferenciados, tanto Curry quanto Caine, ou Richelle Mead (autora da série Vampire Academy, conta as aventuras e descobertas de Rose no mundo em que vampiros, melhor, Morois e Strigoi morrem em batalhas lutadas através da força dos damphir) podem fazê-lo com que você passe horas sentada no sofá sem se dar conta das horas passadas.
Se você acredita que conhecer outras vidas, experienciar outras idéias e aventura vá a próxima livraria mais próxima ou ao navegador aí em cima para um site de ebooks, vai com tudo e não se arrependerás jamais. 

cisne negro

  Black Swan, alguns podem achar que estou me referindo a um bar numa das regiões mais badaladas de Floripa. Outros a uma peça de balé de Tchaikovsky. Bom há uma verdade nisso, pois apresenta essa obra num filme. 


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Dirigido por Darren Aronofsk e com a presença de Natalie Portman e Vicent Cassel no elenco, a película procura tratar toda a dor, a emoção, a revolta que a personagem central da peça apresenta, a Rainha Cisne. Com jogo de luzes, contraste entre o claro e o escuro vemos uma mente doentia tomando posse de um corpo já doente. Portman está excelente no papel principal, uma bailarina comum, presente no corpo de balé de NY, mas com um cérebro desequilibrado e uma mãe assombrada com o seu próprio insucesso.
Intrigante do início ao fim, abalador em certos momentos dando calafrios na pele. Claro que encontramos algumas falhas de continuidade, mas que deixam de ser notadas se votarmos o nosso foco ao texto, a dramaturgia. Negro, obscuro, mas que reflete a alma de muitos que a reprimem. 

http://www.youtube.com/watch?v=5jaI1XOB-bs