segunda-feira, 21 de março de 2011

ei, avisasse alguém?... oops!

Quando você sai num fim de semana, por acaso avisa a alguém?
Seria bom.
Pelo menos essa é a moral da história que o filme 127 horas conta. Ela mostra os dias fatídicos que o alpinista Aron Ralston, aqui vivenciado pelo ator James Franco, sofre ao ter que amputar seu braço direito depois que ele ficou preso por uma pedra no meio do deserto em Utah, Estados Unidos. A película começa como qualquer outra normal, um rapaz se arruma apressadamente para um dia de aventuras numa região de canions. Era para ser um simples sábado, escalando, divertindo-se. Contudo, algo dá errado. Uma "pequena" pedrinha cai por sobre seu braço após escorregar numa parte da escalada. O dia que seria calmo de repente se torna tenso. Pois ele se lembra que não avisou ninguém, não deixou bilhete algum sobre onde estava ou o que fazia.
O filme por si é tenso, mostra a ansiedade do personagem ao se dar conta desse pequeno e indiferente deslize. Concordo com o médicos que dizem que as cenas são fortes. Fiquem preparados! Como são momentos de sobrevivência, claro que as partes nojentas, como beber a própria urina, aparece. Mas a pior com certeza é a cena da amputação. Tiro o chapéu para Danny Boyle que criou o take, o ator que interpretou com esmero e a equipe que capturou cada detalhe de uma única vez! Em entrevistas para divulgação do filme, Boyle informa que utilizou a ajuda de médicos de verdade para criar a cena com total perfeição. E deu certo!
Ela choca, mas é através desse choque que ele vem dizer: "ei, quando saires de casa avise alguém pra onde você vai..."
Ao fim, temos a chance de conhecer o verdadeiro Aron. Filme bom, super indicado, mas que recomendo que assista no conforto do seu lar, se você se impressiona fácil.

Trailer pra ficar com jeitinho de quero mais: http://www.youtube.com/watch?v=OlhLOWTnVoQ

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tsunami

A semana que passou ocorreu uma série de desastres naturais em terras orientais. Digo no plural, porque para mim o terremoto seguido de um tsunami é algo para ser dito no plural, mas enfim. O Japão sofreu um dos mais fortes terremotos registrados desde 1900, cerca de 8,9 na escala Richter. Com um tremor tão forte, um onda gigante se formou e devastou algumas regiões ao norte do país.
Muita gente conseguiu escapar por conta do aviso, mas cerca de duas mil pessoas morreram e outras tantas encontram-se desaparecidas. É um caso desolador, mas que não foi maior por conta da tecnologia e da organização que o país possui.

Mesmo assim, é difícil para alguém ver tudo o que conquistou ser perdido, assim, com o levar das ondas. As imagens que correm a rede são assustadoras, devastadoras e marcantes. Pessoas do mundo inteiro estão se unindo para ajudar a um povo que, como a fênix, aprendeu a se reerguer sem reclamar. A mim, por enquanto ficam palavras de apoio e oração. Gostaria de estar lá para ajudar, seja dando informações aos daqui, seja como corpo de ajuda. Dizem que o jornalista é um urubu disfarçado, concordo em parte. Somos caçadores de desgraça, mas também de renovação, de solidariedade e força. Buscamos informações e fatos que possam alimentar a esperança daqueles que estão longe.
Caso queiram alguma informação sobre alguém da terra do sol nascente, a Cruz Vermelha liberou um link para consulta de brasileiros que vivem por lá.

Caso queiram ajudar de alguma forma, as organizações não governamentais pedem que enviem dinheiro, pois é o método mais barato e rápido para garantir ajuda. A Cruz Vermelha americana está disponibilizando um site para doações: