segunda-feira, 31 de maio de 2010

no coments...

Vi Sex and the City 2... o que dizer? é legal, ponto. Não é de perto a Carrie do seriado, nem do filme anterior. É como ela descreveu no filme, é a Carrie Preston. O filme é engraçadinho, tem seus rompantes de risos. 
A fotografia maravilhosa, e claro o figurino.
Mas foi soh.... fiquei meio que na expectativa do filme... cade a história??? cade o resto? cade a Carrie??
Acho que ficou devendo.
Outra... foi uma crítica ao modo de vida dos muçulmanos ou foi impressão minha? Fiquei com isso na cabeça.... odeio ficar com essas coceirinhas de dúvida! 

domingo, 30 de maio de 2010

Palestras e outras coisinhas

Semana complicada. 
Estava querendo postar desde quarta-feira, mas faltou tempo e vontade de vir para a frente do computador para isso. Agora sim, dei jeito nisso.

Bom, a semana que passou foi destinada ao evento de letras que ocorre na UFSC. O IV Simpel, bacana cheio de palestras, mesa-redondas, mini-cursos. Enfim, um mundaréu de coisas para estudantes de letras. Claro faltou coisas, como para os estudantes de Libras, italliano, francês... mas nem tudo é perfeito. Lembro que o primeiro só tinha para a turma do português e agora há um leque maior, é assim que se começa né?
Bem, posso dizer que adorei cada palestra e mesa-redonda que fui. Uma das que mais me empolgou foi sobre literatura e teologia. O envolvimento do diabo na escrita, na poesia e afins. Muitas pessoas comentado sobre o assunto que ia do rock e sua formaçao aos livros, a maior de Anne Rice. Foi muito bacana. Posso dizer que me enriqueceu bastante. Além disso, houve outra sobre William Shakespeare, muito bacana, fechou certinho com o que ando tendo na faculdade.
Fora que para mim a semana fechou com o Sarau que o Dr. professor Emílio Pagotto deu para nós. Músicas satirizando a vida universitária, impagável, ou melhor, pagável num barzinho acompanhado de cerveja, muiiita cerveja. =) 
o link do sarau eu posto depois, mas vocês podem conhecer um pouco de sua música, sim ele é compositor, escreve músicas infantis e ainda dá aulas na USP. =)

http://www.youtube.com/watch?v=rd-RA81bW6c


                                                                                                                                                       
                                        prof. Emílio Pagotto em palestra no IVSimpel




Link de uma das palestrantes sobre teopóetica, o diabo na literatura: www.pribi.com.br


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mario kart brasuca

preciso postar isso.... tinha visto essa manhã e depois com a correria acabei não colocando aqui. Mas vejam, um homem, usuário de cadeira de rodas decidiu dar uma equipada no sua possante e com isso passa a andar pela BR101. Isso mesmo! BR101 Brasil! Seus amigos, da onça eu diria, ainda colocaram uma musiquinha do mario kart.
é engraçadinho, mas terrivelmente perigoso!
http://www.youtube.com/watch?v=l4MjeFweHv0

Hood!

A-DO-RO filmes, e um dos motivos que mais me facina é o fato de nos desligarmos da realidade dura que nos cerca por, pelo menos, uma hora e meia. Além do mais você pode notar a familiaridade que algumas cenas possuem, seja por ser parecido com algo que temos ao nosso lado, seja por alguma outra coisa que vimos no passado. Os filmes tem essa conexão, tem essa facilidade de alcançar a todas faixas, todas as etnias. Claro que nem sempre da forma como o diretor gostaria, mas alcança.
Todo esse embromation é só para falar que assisti a Robin Hood no fim de semana. Foi interessante. Digo isso porque ver um herói de infância no corpo de um homem representando alguém com mais de quarenta anos foi estranho. Estranho porque na época em que se passou a história os homens não viviam mais do que trinta, ainda mais um "crussader" (é como eles definiram quem ia para as cruzadas). Mas tirando esse contraponto a história é bacana, mais realista que do que os contos disneianos, embora ela não seja a lenda do Robin Hood conhecida por todos aqueles que a leram quando criança. Recomendo a todos que assistam, é um ponto de partida, pelo menos.

domingo, 16 de maio de 2010

O que um corvo e uma escrivaninha tem em comum?

Finalmente assisti a Alice in Wonderland. Se me permitam dizer foi uma bonita homenagem ao escritor. Burton capturou a essência da personagem e a conduziu belamente por toda a película. Analisando mais a fundo vemos que a história não é a escrita por Lewis Carol (ok não é preciso ir tão fundo quanto a isso), na verdade se passa em alguns anos a frente, com uma Alice bem crescida e indecisa. 
O filme inicia exatamente com isso, a indecisão da personagem, a fuga de seus compromissos perante a sociedade e com isso ela entra na famigerada toca do coelho. Aí deparamos com a marca do diretor. O cenário é obscuro, o personagens possuem dúbia personalidades, mas convenhamos são encantadores. Principalmente o Chapeleiro, eu sei que é o Johnny Depp, mas o personagem por si só nos remete a nossa mente, nosso consciente e inconsciente. Esse é o charme do Chapeleiro.
Os efeitos 3D não me deixaram na mão, a profundidade e até mesmo cenas que me fizeram levantar a mão para alcançar. Enfim, recomendo!! 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

dor...dor


Esse poema de Cruz e Souza é tão intenso para mim, o conheci a séculos atras na escola...e até hoje ele faz muito sentido ao que vivo, penso ou sinto...enfim, esse poeta catarina, escritor da dor, da cor, da musicalidade é até hoje, para mim, o mais importante em inspiração....
*_*_*_*


Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...

Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço. . .

E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.