quinta-feira, 30 de agosto de 2012

cinquentinha

Faz tempo, eu sei, mas eu posto quando consigo dar um olé na preguiça criativa....

Bom o que temos para hoje? Que tal umas palavras sobre livros? Beleza!?
Aqui no Brasil, e também fora dele, rola o maior bafafá sobre um livro erótico. Ele era inicialmente um fanfic (fan fiction, que nada mais são que textos, imagens que os fãs fazem de seus personagens preferidos de livros, games, filmes, enfim da maioria do que rola no mercado editorial) da série Crepúsculo (Twilight), de Stephanie Meyer. Agora imaginem o furor que foi ler linhas e linhas com erotismo nas alturas entre Edward Cullen e Bela Swan? Pois é, a autora desse fic escrevia inicialmente apenas com o intuito de apimentar mais a relação entre o vampiro purpurina e a humana desastrada. Com o tempo os nomes foram mudando e por fim a própria história. 
Claro, se você leu os livros de Meyer, conseguirá sem dúvida tirar umas cenas do livro de James. Falo de Cinquenta tons de cinza (Fifty shades of Grey), de E. L. James. Considerado como um dos maiores best sellers dos últimos tempos, batendo Harry Potter. Fifty, conta o romance de Christian Grey e Anastácia Steele, seu primeiro contato com o sexo, suas emoções durante o ato, as aflições. Vamos combinar que por conter erotismo em seu texto, há muito mais sexo que o próprio romance primeiramente. 
Tirando o sexo de lado no texto; particularmente considero o livro meio fraco, com muitas cenas em que me faz pensar em duendes e seres mágicos. Sim, porque muito do que contém nos três volumes são de chamar a atenção pelo impraticável do que pelo aceitável. Ok, gente com dinheiro pode fazer muitas coisas num piscar dos olhos, mas convenhamos, nem tudo. 
A leitura é rápida, por ser mais um conto de fadas a lá Cinderela que um estrondo de aventuras, polícia ou afim de Agatha Christie, por exemplo. 
Para ler numa tarde de chuva, recomendo. A imaginação é forte? Parabéns, terás cenas boas para exercitar. Agora, se queres leitura boa sem que abuse de sua inteligência, há outros no mercado, eróticos ou não. A própria história da Cinderela (a original e a oficial da Disney) é uma boa pedida.