sábado, 9 de fevereiro de 2013

O passado sempre rola uma sujerinha

Como tratar um dos momentos mais marcantes na história norte-americana? Steven Spielberg, um grande dinossauro na direção de filmes resolveu colocar de forma sóbria, quase fiel ao seus acontecimentos. Trata-se aqui da votação da 13ª emenda, que daria aos escravos o direito de serem livres. Porém, ela ocorre juntamente com a guerra de Secessão, a guerra civil americana que ocorreu entre os anos de 1861 e 1865 com o norte do país (os confederados) e o sul (yankees).
Durante todo o processo de guerra e da votação houve muita maracutaia, subornos, mortes, traição. O próprio processo de votação foi conseguido através de métodos, digamos, nada limpos. Abraham Lincoln usou todas as armas possíveis para que saísse a aprovação da 13ª emenda, e quando digo utilizou tudo o que podia, é tudo o que podia e o que não podia.
O filme é tenso, um pouco parado por se tratar apenas de política e com muita história. Eu particularmente assisti mais por conta de Steven Spielberg estar no comando da direção, algo que fazia anos que ele não fazia. Sim, ele ainda continua no mundo cinematográfico, mas apenas como produtor. E fui também por Daniel Day-Lewis personificar o presidente americano. Gente o que era aquilo? Sério, a atuação dele é ímpar, bem como de Sally Field em sua atução de Molly (Mary Todd, mulher de Abraham Lincoln). Não é a toa que eles foram indicados ao Oscar como melhor ator e atriz.
E por falar no filme em si, posso dizer que me apaixonei pela fotografia e pela maquiagem. Sim, a fotografia era algo maravilhoso! A cada take parecia uma cena saída de um quadro a óleo.  
A maquiagem também está maravilhosa! Fiquei impressionada em como Daniel Day-Lewis ficou após o make pronto.
Enfim, recomendo o filme por apresentar um momento interessante da história americana, pela atuação maravilhosa de todos os atores presentes, pela fotografia excelente e pela direção de Spielberg.