quarta-feira, 5 de outubro de 2011

The barbarian.... the blood... the vocabulary?!

Os filmes sobre bárbaros tem melhorado muito nos últimos anos. Agora não temos apenas homens musculosos, cabeludos e que possuem apenas o urro no sistema fonético. Podemos notar, que o envolvimento político bem como o conhecimento sobre as coisas melhorou e, muito. 
Em o Conan, o Bárbaro (Conan, the Barbarian) deparamos com uma das aventuras desse guerreiro de sangue nobre. Nele também encontramos a magia que há dentro da HQ, claro que nele temos algo mais profundo (o.O falei isso, no Conan? Tô louca mesmo... hehehe). Mas, como na maioria dos gibis adultos, Conan tenta colocar a política, força bruta e sexo num patamar, digamos, similar. Por se um guerreiro nascido pela guerra, não teme a morte, nem possui medos.
Isso vemos no novo filme, que como os quadrinhos coloca um trecho de suas aventuras (temos que vender, pense; começo, meio e fim não vende continuações). O mesmo acontece com o primeiro filme do Cimério, em 1982. Quando o então desconhecido Arnold Schwazenegger atuava no papel principal. Na verdade posso dizer que a versão de 2011 é uma regravação do primeiro. Um pouco melhorada, mas nem por isso posso desprezar o antigo. As diferenças entre os dois se encontra na fotografia, figurino e até mesmo na atuação. hehehe, coisas que a quase trinta anos devem fazer diferença. =)
Bom, Jason Momoa, que vive o personagem título não possui tantos dotes com relaçãao a atuação, contudo não chega aos pés - péssimos - de Schwarzenegger. O personagem dele ganha um ar mais carismático até, porém, deixamos claro que me decepcionei um pouco com ele. Achei que em Game of Thrones, Momoa se encontrava melhor com seu lado bárbaro (ele fez Kahl Drogo), anfã. Claro que com isso o novo filme perdeu um pouco daquela coisa meio brucutu "mim Tarzan; você Jane" da coisa.
Um outro diferencial, é que nesse filme deparamos com o passado de Conan. E digo que ficou bom. O menino, vivido por Leo Howard, é metido a machão, mas com um rosto angelical, e convenhamos, atua melhor que o grandão - fatos da vida, o que posso fazer....
A fotografia é bonita, no entanto senti a necessidade de mais cenas. Sei lá, algo que mostre o passado sempre pede aquelas imagens de porta retrato. O diretor Marcos Nispel preferiu, para deixar mais dinâmico, eu acho, aquela jogada de câmeras. Sabe, aquelas em que achamos que o cinegra caiu ou tropeçou na pedra? Pois é. Particularmente eu não gosto. Acho chato e massante, além de me deixar tonta demais.
O figurino, beeem, Conan não usa uma sunguinha minúscula com uma caveira na cintura (e aí as garotas dizem: aaaaaaah), mas sim roupas típicas de um personagem que vive numa região fria, como peles de animais para o duro inverno, braço coberto por malha de cota, calças (ou saia-calça?). Yeah, calças. Mas meninas, relaxem, ele aparece como veio ao mundo para nós.... ^.^
As cenas de nudez são mínimas, necessárias apenas nos momentos propícios, assim como o sexo em si. Um filme de testosterona onde não há tantos peitos, sexo... parece incrível. Em compensação acho que os óculos 3D estavam pingando sangue ao término do filme....

Ficou com gostinho de quero mais? Então, bora pro cinema!!!

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