Poesias, ah as poesias, sempre tão lindas, tão poéticas e lacrimosas que nos fazem pensar no amor perdido, na saudade que dói. Pois é, mas aí eu me deparo com isso aí... e agora o que me diz?
Soneto da Cagada
Bocage
Vai cagar o mestiço e não vai só;
Convida a algum, que esteja no Gará,
E com as longas calças na mão já
Pede ao cafre canudo e tambió:
Destapa o banco, atira o seu fuscó,
Depois que ao liso cu assento dá,
Diz ao outro: "Oh amigo, como está
A Rita? O que é feito da Nhonhó?"
"Vieste do Palmar? Foste a Pangin?
Não me darás notícias da Russu,
Que desde o outro dia inda a não vi?"
Assim prossegue, e farto já de gu,
O branco, e respeitável canarim
Deita fora o cachimbo, e lava o cu.
Soneto da Cagada
Bocage
Vai cagar o mestiço e não vai só;
Convida a algum, que esteja no Gará,
E com as longas calças na mão já
Pede ao cafre canudo e tambió:
Destapa o banco, atira o seu fuscó,
Depois que ao liso cu assento dá,
Diz ao outro: "Oh amigo, como está
A Rita? O que é feito da Nhonhó?"
"Vieste do Palmar? Foste a Pangin?
Não me darás notícias da Russu,
Que desde o outro dia inda a não vi?"
Assim prossegue, e farto já de gu,
O branco, e respeitável canarim
Deita fora o cachimbo, e lava o cu.
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