domingo, 14 de agosto de 2011

A tudo um centro...

 "Ele envia moscas para feridas que ele devia curar."

O quanto uma mente pode seguir com um conceito de linearidade? Você por certo já se perguntou de onde vemos? Como fomos criados? Perguntas que por mais que seja preenchida pela fé ou pelo ceticismo continua na busca por algo concreto.
Bem, em A Árvore da Vida (The tree of life) Terrence Malick tenta transpor através da película tudo aquilo que sente e acredita. Suas dúvidas aparecem em imagens vivas, inebriantes. Malick, diretor conceituado por trabalhos marcantes como Além da Linha Vermelha (The Thin red Line), de  98, tenta mostrar somente por imagens, com pouquíssimas narrações, o que o homem sente perante àquilo que não compreende. 
Com a presença de Brad Pitt e Sean Penn o filme narra a história de uma família americana e principalmente do filho mais velho deles, Jack. O ideal de toda a narrativa é tentar entender as tramas que Deus forma para nós. O porquê da perda de alguém a quem tanto amamos, o sofrimento que isso gera e a revolta por trás de tudo. Mas além disso, é a redenção para um bem maior, o encontro com a fé e a esperança de que um dia suas respostas serão dadas e tudo aquilo a quem tentamos lutar contra enfim acaba. A paz interior como diriam os mais zens.
O filme em alguns momentos chegam a lembrar aos documentários da National Geografic, cenas de parar o fôlego e encantar àqueles apaixonados por imagens marcantes (eu sei estou repetitiva, mas foi o que mais me marcou nesse filme de duas horas e meia). A linearidade não é levada em conta e, pode-se perceber isso ao tentar entender os vais e voltas. 
A luz é presença marcante nesse filme, a fotografia outro estupor de vida e tudo regado a batalha entre a crença e o cetismo. Além de nos encontrarmos com a luz e a iluminação presente sempre que nos deparamos com o escuro, temos também a água, e, segundo alguns críticos, é a representação da vida, do útero materno.
Vencedor da Palma de Ouro, em Cannes, A Árvore da Vida coloca com exatidão como a mente humana funciona, a loucura que temos diante da dor e da incompreensão da vida. Como o próprio título diz, o centro da vida é representado por uma evolução humana que tende a ser intocada até o momento em que duvidamos de nós mesmos.

                                                         A Árvore da Vida, discussão sobre crença, redenção e fé.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

americans... this is your hero!

O que dizer de super heróis??? Fortes, capacidade acima do normal em ajudar os mais fracos, empatia com o público, perseverança.
Well, isso é o que você encontrará em quase todos os filmes de heróis que temos hoje. O mais novo no mercado cinematográfico é Capitão América. E posso dizer que é um do melhores filmes do gênero que já assisti. Ele se adequa, exclusivamente, ao contexto do gibi, ou como diriam os mais avançados a HQ. A história bate em quase tudo; a forma como foi criado, como surgiu o Caveira Vermelha, e como o Capitão América aparece jovem quase sessenta anos depois. Temos que levar em conta que no papel ele foi descongelado na década de 90, mas isso não tem importância na atualidade - muitos morrem e sobrevivem, viram clones, enfim, loucura dos editoriais de quadrinhos.
Se você não é a fã de americanos e da forma eles dizem que são os seres mais importantes do mundo, recomendo que não vá assistir ao filme. Ele é exatamente isso, o que bate ao contexto da HQ, sim, Capitão América é o homem que salva o mundo da II Guerra Mundial, mas, HELLO!!! O gibi foi criado para exaltar o povo que passava por dificuldades na época, então  nada mais conivente que fazer dessa forma né?!
Os efeitos especiais são bacanas, as piadinhas geeks estão em seus pontos certos, mas claro que tem seus deslizes, afinal é um filme para alegrar os olhos femininos e a alma adolescente dos marmanjos, não foi criado para dar uma noção da vida para os homens.
Mas recomendo mesmo assim. Me diverti bastante com ele e, também com todos os relacionados com a série Avengers, ou Vingadores. Por isso, se você querido leitor for tentado a ver esse filme, por favor espere pelos letreiros que a Disney liberou um pedacinho, um teaser por assim dizer, do próximo filme a ser lançado em 2012.
Vale a pena!


E ah! Para aqueles que assistiram e ficaram com a pulguinha atrás da orelha... sim o cara que faz o papel de Steve Roger é o mesmo ator que fez o Tocha Humana no filme do Quarteto Fantástico! =)
                                                         Trailer filme Capitão América! Tudo de bom ^_^

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Você sabe como um brucutu cumprimenta outro brucutu?

Só com um balançar com a cabeça. =)

Sei que ainda não escrevi nenhum post sobre o Anime Friends e minha estadia em Sampa, mas esse aqui é sobre uma série da qual estou apreciando cada página!
Falo de Instrumentos Mortais, de Classandra Clare. Leve e fácil de compreender a série retrata a vida da adolescente Clarissa Fray. Otaku, fora do esquadro da sociedade escolar é a típica adolescente que prefere a vida com os seus mangas e desenhos à pessoas reais. Sua vida dá uma reviravolta quando ela se encontra com um grupo de garotos tatuados e presencia um assassinato. 
Segundo Cassandra Clare o mundo é repleto de seres míticos, tais com Nephilins, vampiros, lobisomens, magos e fadas. O problema é que os humanos ditos normais não podem vê-los, porque não possuem o poder da visão. Uma boa saída para isso, não?
Com muitas aventuras, humor e até romance fazem dessa série uma das melhores que li para o público juvenil. A autora criou cada personagem com esmero, por assim dizer também. Vemos o egocêntrico, o sarcástico e até mesmo o nerd sendo retratados por jovens com problemas que os mais normais possuem, como "por que eu não consigo passar de fase nesse jogo?" É, eu sei isso é total nerd, mas me encontrei bem com os livros. Durante a jornada de leitura me identifiquei com a personagem central, Clary (otaku, adora desenhar para abstrair a mente, e não é lá cheia de amigos), e me apaixonei pelos outros como, Simon (nerd total, fã de jogos, possui uma banda que não toca música, e possui um sarcasmo sensacional), Jace (loiro, lindo, cheio de conflitos emocionais) e Magnus (mago, hilário e sarcástico também).
Uma coisa que me deixou bem contente é que este é o primeiro livro que leio em que retratam uma otaku; ela discute seriados conhecidos como Trigun, Dragon Ball, Naruto e Angel Sancturay!! Jogos de RPG e outros games também recebem comentários. Me senti felizarda com a leitura! =)
Enfim, precisava relatar isso e de que estou precisamente alucinada pelo quinto livro da série! Chega logo 2012!!!
Capa do livro Cidade dos Ossos, primeiro da série Instrumentos Mortais.