quarta-feira, 31 de março de 2010

me emocionei....

Estava, como sempre de bobeira lendo os jornais quando resolvi dar uma entradinha no twitter. Sim, eu tenho uma conta no twitter. O microblog é bacana, me mantém atualizada e também foi um meio muito útil de continuar os contatos com amigos (caso alguém queira me conhecer lá, estou como celinaluiza). Então, estava lá lendo notícias e o que amigos e outros a quem sigam estavam escrevendo quando resolvo entrar numa página de alguém diferente.
Essa menina, a Anne, tem um blog e esse é o motivo do qual estou escrevendo hoje, nooossa! o blog dela é tão poético, bonito, Adorei! O seu último post foi mesmo de emocionar. Estou meio emotiva nesses últimos dias é verdade, mas o depoimento dela sobre o casamento...foi lindo! Pra quem quiser conhecer é só visitar o blog dela =) coloco até aqui nesse post pra facilitar pra vcs ;p
http://anne-sama.livejournal.com/

terça-feira, 23 de março de 2010

livro apocalíptico

Matar o tempo é algo que consigo fazer com alguma facilidade. Se não é passeando, totalmetne a ermo no shopping, é vendo um filme ou lendo um livro. Então, essa sexta eu precisava fazer isso, já que tinha fisioterapia num horário e aula somente no fim da noite (diga-se oito horas; pra uma pessoa que acorda as cinco esse horário eu já tô com o cérebro dando votlinhas). Seriam quatro horas de tempo livre, aos quais eu prefereria estar em casa, curtindo minha família, mas como não foi possível, lá fui eu.
Decidi não passear no shopping com o risco de ficar ainda mais pobre que já estou, então saquei meu vale-filme e fui rumo às salas escuras. Essa semana, por sinal, há alguns bons filmes pra escolha, por isso decidi por uma aventura meio sombria, que já tinha ouvido os comentários positivos da minha irmã. Ingresso adquirido, lá fui eu ver O livro de Eli. Já nas primeiras cenas deparamos com um universo seco, sem vida. O cinza domina o tempo todo o cenário desse filme apocalíptico.
Não vou dar muitos detalhes dele para não causar spoillers, mas posso escrever do que se trata, certo? Bom, é sobre a salvação do homem por meio de um livro, um único exemplar sobrevivente de uma chacina. Naquele tempo, os homens não sabem mais ler, não possuem nenhum tipo de higiene (por não haver mais água sobresalente) e não podem mais ficar a luz do sol sem qualquer tipo de proteção. Tudo isso ocorreu após uma enorme guerra que destruiu tudo quanto era tipo de civilização. Os que sobreviveram tornaram solitários e selvagens. Eu diria que se trata de uma idade média, mas modernizada. Eli, é um homem solitário, um cavaleiro, como os da época da távola redonda, que está em busca de um lugar no oeste para findar a sua missão. É um homem centrado e extremamente violento. Toda a sua vida se transforma no momento em que decide tomar partido numa cidade (sim, existem embora sejam muiiito poucas) e começa a utilizar aquilo que aprendeu com o livro.
Peraí! Se as pessoas não sabem mais ler, como um livro vai mudar tudo? bom essa resposta veio logo depois de dez minutos de rolo, alguns sobreveviram ao holocausto e portanto, ainda sabem ler. Claro, leitura é questão de prática, então esses são os que ainda continuaram lendo depois do apocalipse, sacou? ;p
Foi uma boa sacada do diretor, e vale dizer, Denzel Washington está excelente no papel! as roupas, o cenário tudo ficou muito bacana, ver uma San Francisco ruída é algo que choca, mas que vale a pena assistir.
Fica aí, então, a dica!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Shutter Island

Fazia tempo que não assistia a um suspense, aqueles à la Hitchcock, cheio de músicas sombrias, fotografias tenebrosas e frases confusas. A ilha do medo, de Martin Scorsese foi assim. A príncipio acreditava que seria um policial com toques de terror, com sustinhos ao longo do filme. Afinal, era o que dizia no folhetinho de resumos do cinema. Me enganei. A película é baseada na novela de Dennis Lehane e conta a história de dois policiais federais enviados a uma "ilha-presídio-psiquiátrico" para desvendar o desaparecimento de uma prisioneira. A vida deles muda ao entrar na ilha, onde sofrem diversos contratempos, como um furacão.
A fotografia é puxada para o cinza e o preto, com retoques de azul, para deixá-lo tenso, o religioso aparece em alguns momentos - uma assinatura de Scorsese, em bora sutil, ela surge em forma de perguntas ou até mesmo em imagens ditas por si só, basta prestar atenção que você verá lá. A música o deixa apreensivo, os toques longos seguidos por melodias curtas me deixou um pouco nervosa, mas me davam a sensação de que algo ruim ia acontecer com o personagem. (Foi o que senti desde o início do filme, o que me deixou um pouco decepcionada, é meio previsível isso, mas nada que impessa uma ida ao cinema mais próximo para assistí-lo).
Eu, particularmente, adorei o filme, me senti puxada pela história, embora um pouco confusa, é verdade, mas cheia de fatos e meia verades que me deram a sensação de uma "homenagem" aos filmes "hitchcockianos", novemente, digo, assistam! =)

quarta-feira, 3 de março de 2010

o erótico me persegue.....

Ontem começou minhas aulas na UFSC. Foi estranho, rever os corredores e rever colegas, estranho porque não me sentia como estudante até pisar nos corredores do prédio e reconhecer os rostos de colegas que não via desde o ano passado. Já na aula, tive a feliz (infeliz?) notícia que terei que recitar um poema português. Para mim não é problema ler poesia, recitar seria o apropriado, mas em voz alta para uma sala com 40 pessoas, bom aí o negócio muda de figura, vamos ver como vai ser.
Outra novidade é que terei contato com a pornografia escrita, de novo. Acho que isso me persegue, Boca do Inferno, Satyricon e agora Bocage. Bem fui atrás dar uma olhadinha sobre quem foi esse ser e me deparei com alguns poemas dessa boca suja, heheh. Bem é um light se você resover Satyricon (depois desse livro quase tudo é light para mim), mas ainda sim pornográfico.
Aí está um poeminha dele:

SONETO DO GOZADOR COÇADOR]



"Apre! não metas todo... Eu mais não posso..."
Assim Márcia formosa me dizia;
— Não sou bárbaro (à moça eu respondia)
Brandamente verás como te coço:

"Ai! por Deus, não... não mais, que é grande! e grosso!"
Quem resistir ao seu falar podia
Meigamente o coninho lhe batia;
Ela diz "Ah meu bem! meu peito é vosso!"


O rebolar do cu (ah!) não te esqueça
Como és bela, meu bem! (então lhe digo)
Ela em suspiros mil a ardência expressa:

Por te unir fazer muito ao meu umbigo;
Assim, assim... menina, mais depressa!...
Eu me venho... ai Jesus!... vem-te comigo!