Ontem começou minhas aulas na UFSC. Foi estranho, rever os corredores e rever colegas, estranho porque não me sentia como estudante até pisar nos corredores do prédio e reconhecer os rostos de colegas que não via desde o ano passado. Já na aula, tive a feliz (infeliz?) notícia que terei que recitar um poema português. Para mim não é problema ler poesia, recitar seria o apropriado, mas em voz alta para uma sala com 40 pessoas, bom aí o negócio muda de figura, vamos ver como vai ser.
Outra novidade é que terei contato com a pornografia escrita, de novo. Acho que isso me persegue, Boca do Inferno, Satyricon e agora Bocage. Bem fui atrás dar uma olhadinha sobre quem foi esse ser e me deparei com alguns poemas dessa boca suja, heheh. Bem é um light se você resover Satyricon (depois desse livro quase tudo é light para mim), mas ainda sim pornográfico.
Aí está um poeminha dele:
SONETO DO GOZADOR COÇADOR]
"Apre! não metas todo... Eu mais não posso..."
Assim Márcia formosa me dizia;
— Não sou bárbaro (à moça eu respondia)
Brandamente verás como te coço:
"Ai! por Deus, não... não mais, que é grande! e grosso!"
Quem resistir ao seu falar podia
Meigamente o coninho lhe batia;
Ela diz "Ah meu bem! meu peito é vosso!"
O rebolar do cu (ah!) não te esqueça
Como és bela, meu bem! (então lhe digo)
Ela em suspiros mil a ardência expressa:
Por te unir fazer muito ao meu umbigo;
Assim, assim... menina, mais depressa!...
Eu me venho... ai Jesus!... vem-te comigo!
Um comentário:
se esse é light, imagino o resto hehe... o marquês de sade, que eu me lembre, tb tem uns poeminhas sujos perdidos por aí.
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